Trem que leva a aeroporto de Guarulhos passa a operar em horário integral

A tarifa cobrada é de R$ 4, a mesma do sistema metroferroviário de São Paulo

A partir desta segunda-feira (4), a Linha 13-Jade, que liga as estações Engenheiro Goulart e Aeroporto-Guarulhos, inicia a operação comercial das composições. Assim, os trens passam a circular entre 4h e meia-noite, de domingo a sexta-feira, e de 4h à 1h aos sábados.

Inaugurada em abril de 2018, a linha de 12,2 quilômetros conecta a estação Engenheiro Goulart (conexão com linha 12 – Safira da CPTM) à estação Aeroporto-Guarulhos, ligada ao terminal 1 do aeroporto, onde ocorrem os embarques e desembarques das empresas aéreas Azul e Passaredo. Os demais terminais são conectados por ônibus gratuito da concessionária GRU-Airport.

A tarifa cobrada é de R$ 4, a mesma do sistema metroferroviário de São Paulo. A Linha 13-Jade é a primeira ligação sobre trilhos da capital com o município de Guarulhos e com o aeroporto internacional GRU Airport. Com 12,2 km de extensão, a linha tem três estações: Engenheiro Goulart (na Zona Leste de São Paulo), Cecap e Aeroporto de Guarulhos (em Cumbica).

Estimativas do Governo de São Paulo indicam que o percurso da linha é feito em 15 minutos.Outros dois serviços que conectam o centro de São Paulo ao aeroporto estão previstas para os próximos meses. A primeira, Connect, ligará a estação Brás ao terminal aéreo durante os horário de pico sem baldeação na estação Engenheiro Goulart. O trajeto é estimado em 35 minutos e deverá ser inaugurado em julho. O serviço Airport-Express, que ligará a Estação da Luz ao aeroporto, deverá começar a funcionar em agosto.

O ramal da CPTM foi entregue em 31 de março deste ano, quando passou a operar de forma assistida, sem cobrança de tarifa e com horário restrito. Em dois meses de operação, a linha já transportou mais de 300 mil passageiros.

Atrasos – Ao custo de R$ 2,3 bilhões, as obras da linha 13 – Jade começaram com atraso em dezembro de 2013. O prazo de execução era de um ano e meio, mas em março de 2016 a CPTM previu a conclusão apenas para janeiro deste ano.

Um dos atrasos foi por conta da necessidade de alargar o trecho que passa sobre a Rodovia Ayrton Senna, que havia ganhado uma quinta faixa de rolamento antes do início das obras do trem.